“Mais da metade dos 20.000 testemunhos dos sobreviventes do Holocausto no Arquivo do Yad Vashem ‘não são confiáveis’ ” – Yad Vashem, Israel
R. Vamos abordar agora a seguinte pergunta, se na
própria visão da estabelecida ciência histórica é tudo verdade o que foi
reportado durante e logo após a guerra. Trata-se aqui particularmente
somente sobre alguns detalhes, que foram sempre reportados repetidamente
em relação aos acontecimentos nos Campos de Concentração alemães.
Primeiro temos a Reichstelle für Industrielle Fettversorgung (Departamento do Reich para abastecimento industrial de lubrificante), abreviado como RIF.
Ele fabricou também sabão na época do Terceiro Reich junto a outros
produtos, o qual era produzido em sua grande parte a partir da gordura.
Durante o processo de Nurenberg, em 1946, os soviéticos apresentaram um
pedaço de sabão como prova da acusação e que este produto provinha da
gordura de judeus assassinados em massa.[151]
Entretanto, esta acusação não foi aceita pelo Tribunal. A alegação
lembra muito as lendas de atrocidades da Primeira Guerra Mundial, quando
os alemães foram acusados de produzir sabão a partir de cadáveres dos
soldados abatidos.[152]

Até hoje perdura a teimosa interpretação, que a expressão do sabão RIF signifique “Reines Juden Fett” (Gordura pura de judeu). No início de 1990, veio a correção por parte do centro israelense do Holocausto Yad Vashem.[153]
Segundo ele, a lenda do sabão proveniente da gordura de judeus foi
inventada pelos próprios nazistas, para submeter os judeus a uma tortura
psicológica. Mas considera correto que nunca tenha sido produzido sabão
a partir de gordura humana. É interessante aqui como se tenta após a
descoberta de uma mentira, empurrar a culpa naquele contra o qual a
mentira foi inventada e espalhada pelo mundo, bem ao lema: a própria
vítima é culpada. Também é interessante a pergunta, de onde o Centro
sabe que nunca foi produzido sabão de gordura humana.
P. Não seria porque o Centro conhecia a história
do aparecimento e disseminação desta mentira em todos os seus detalhes e
particularidades?
R. Não, a resposta deve ser que os pesquisadores
do Yad Vashem não bateram completamente a cabeça no chão. Eles conhecem
bem os testemunhos que foram apresentados como prova da lenda do sabão,
assim como sua credibilidade. Em 1996, o antigo diretor do arquivo do
Yad Vashem, Shmuel Krakowski, explicou, por exemplo: [154]
“Mais do que a metade dos 20.000 testemunhos dos sobreviventes do
Holocausto no Arquivo do Yad Vashem ‘não são confiáveis’ [...]
Krakowski diz que muitos sobreviventes que ‘querem fazer parte da
história’, deram asas à imaginação. ‘Muitos nunca estiveram nos lugares
onde eles afirmam ter vivenciado as atrocidades, enquanto outros se
apóiam em informações de segunda mão fornecidas a eles por amigos ou
estranhos’, segundo Krakowski. Um grande número de depoimentos nos
arquivos foi depois considerado impreciso, após indicação sobre local e
datas não ter sido confirmada por historiadores”.
R. Hoje existem de fato mais destas declarações, mas eu duvido que sua qualidade tenha melhorado significativamente.

Sabão como “prova” apresentada pelos soviéticos em Nurenberg
Uma típica testemunha que relata como a gordura
dos judeus assassinados fora supostamente obtida, foi Filip Müller. Ele
relatou em seu testemunho que milhares de cadáveres foram queimados em
Auschwitz em covas a céu aberto. Aqui seguem alguns detalhes:[156]
“As duas covas que foram escavadas tinham 40 até 50m de
comprimento, cerca de 8m de largura e 2m de profundidade. [...] Através
da escavação da terra, deveriam ser formados dois íngremes córregos do
meio para ambas as laterais, para que a gordura dos cadáveres, quando
eles queimavam na cova, pudesse escorrer até dois tambores receptores
suspensos em ambos os lados ao final dos córregos.”
R. Müller continua seu relato:[157]
“Ao amanhecer, foi colocado fogo nas duas covas dentro das quais
talvez 2.500 cadáveres tenham sido empilhados. [...] nós, fogueiros,
[devíamos] regar a massa incinerada nas covas com óleo, metanol e
gordura humana, que foi obtida fartamente nos dois tambores laterais da
cova e lá fervia. Com longas varas metálicas curvadas na extremidade
como o cabo de uma bengala, a gordura borbulhante foi retirada com um
balde, o qual nós segurávamos com grossas luvas.”
R. Segundo Müller, a gordura foi usada como combustível. Segundo outras testemunhas, ela foi transformada em sabão.[158]
P. E como se quer provar que tais declarações sejam falsas?
R. Primeiramente eu gostaria de lembrar que aquele
que acusa deve provar sua acusação, ou seja, deve provar a culpa do
acusado e não este sua inocência. Simplesmente uma afirmação jogada ao
vento não é ainda uma prova, mesmo sendo originária de um sobrevivente
do Holocausto. Mas neste caso nós podemos com certeza refutar esta
afirmação com convincentes argumentos técnico-científicos.
E desta forma:
O ponto de chama da gordura animal – que é quase idêntica à gordura humana – situa-se a 184°C.[159]
Isso quer dizer que esta gordura queima a partir de 184°C na presença
do fogo ou da brasa. Madeira queimando iria então incendiar forçosamente
a gordura proveniente dos cadáveres. Este efeito é conhecido da grande
maioria, quando a gordura da carne cai na brasa da churrasqueira: se
muita gordura goteja no carvão em brasa, toda a churrasqueira se
encontra rapidamente envolvida por uma clara flama. O esquema descrito
por Filip Müller e outras testemunhas é, portanto, pura asneira e
tornaria impossível a extração de gordura humana.[160]
E desta forma:
O ponto de chama da gordura animal – que é quase idêntica à gordura humana – situa-se a 184°C.
P. Ou seja, nenhum sabão de gordura. Mas sim abajures de pele humana e enchimento de colchões com cabelo humano.
R. Se realmente colchões foram enchidos com cabelo
humano, é questionável. Ninguém nega que todas as pessoas enviadas aos
Campos tiveram seus cabelos cortados por motivos higiênicos. Isso
aconteceu em todos os países com todos os prisioneiros e acontece ainda
hoje. Também o cabelo de todos os soldados devem ser curtos pelo mesmo
motivo de higiene. Até então o aproveitamento de tais cabelos não
revelam nem o destino de seus anteriores donos, nem eu posso reconhecer
no seu aproveitamento algo moralmente questionável.
P. Mas com pele humana a coisa já é diferente.
R. É claro. Esta acusação apareceu em paralelo,
pela primeira vez, com as acusações do sabão durante o tribunal do
pós-guerra em Nurenberg.[161] Na mesma seção
pertence normalmente ainda algumas cabeças encolhidas que devem ter
sido feitas a partir de detentos mortos. De ambas as coisas existe farto
material fotográfico da época do processo de Nurenberg. Estas fotos
serviram então depois como prova no processo contra Ilse Koch, esposa do
antigo comandante do Campo de Buchenwald. Ela teria escolhido detentos
vivos no Campo segundo suas tatuagens e condenado-os à morte e,
finalmente fabricado as peças a partir da pele. A.L. Smith determinou em
seus detalhados estudos que as peças identificadas pela comissão de
investigação dos EUA, como pele humana, desapareceram sem deixar rastros
após seu envio ao Tribunal Militar Internacional (IMT), em Nurenberg.[162] Segundo declaração do General norte-americano Clay, os alegados abajures feitos com pele humana foram feitos com pele de cabra.[163] Todas as outras peças encontradas posteriormente eram de plástico ou couro, ou pano ou papelão.[165]
Acusações levantadas depois por um tribunal alemão contra a sra. Koch
se baseiam exclusivamente em testemunhos considerados verídicos pelo
tribunal e ausente de análise criteriosa. A sra. Koch, anteriormente
condenada pelos americanos em Dachau e finalmente perdoada, foi naquela
atmosfera de histeria, “propaganda e sugestão em massa”, condenada
novamente à prisão perpétua pelo tribunal alemão em Augsburg e cometeu
depois suicídio.
Smith considera que havia no CC de Buchenwald na
época da guerra um estudante de medicina da Universidade de Jena que
concluiu sua dissertação sobre a relação entre tatuagem de pele e
criminalidade. Neste contexto poderia ser possível que houve uso de pele
tatuada, mas de detentos já mortos.[166]
Como o uso de membros do corpo de cadáveres para a pesquisa e ensino de
medicina não representa nada de estranho ou condenável, caso haja
consentimento do falecido ou de seus familiares, ter-se-ia que
esclarecer se ou em quais circunstâncias aconteceu a retirada da pele.

Cabeças encolhidas de detentos ou de índios sul-americanos?
P. A lenda tem pelo menos um fundo de verdade.
R. Pode-se partir disso. Mas se lá no fundo há
algo de imoral, isso eu quero deixar no momento como não-esclarecido.
Muito parecido, são as alegadas cabeças encolhidas; Udo Walendy afirma
sem provas que ambas as cabeças encolhidas apresentadas naquela época
eram de procedência sul-americana e possuíam um número de inventário de
um museu alemão de antropologia.[168]
P. A fisionomia destas cabeças encolhidas não
parecem nem um pouco com europeus. A cabeça da direita tem até ainda uma
pintura de guerra!
R. Eu não sou um antropólogo e não sei, portanto,
se cor da pele e fisionomia permanecem intactos no processo de
encolhimento de crânios, por isso eu não coloco minha mão no fogo no
caso desta afirmação. Mas se considerarmos que os cabelos dos detentos
nos CC foram cortados quase que até o couro cabeludo, e os cabelos das
cabeças encolhidas são longos, deve-se desconfiar da história oficial.
Em todo caso, os crânios desapareceram misteriosamente, e uma busca
sistemática por semelhantes cabeças nos museus de antropologia alemães e
no exterior não aconteceu até agora, segundo me consta.
Em todo caso, as histórias envolvendo as provas encontradas – sabão, pele humana, cabeças encolhidas – são em parte distorcidas, em parte inventadas.
Em todo caso, as histórias envolvendo as provas encontradas – sabão, pele humana, cabeças encolhidas – são em parte distorcidas, em parte inventadas.
P. Nossas crianças aprendem na escola exatamente
estas histórias, estampadas sempre como verdade e devem aprendê-las. O
que você nos aconselha?
R. A pergunta é respondida caso você utilize o
mesmo critério daquele dos filmes: a partir de qual idade você permite
às suas crianças verem filmes de terror, onde pessoas são assassinadas
cruelmente e de seus restos são fabricados artefatos?

Supostos objetos encontrados no Campo de Buchenwald
P. De forma alguma. Eles devem ter 18 anos ou mais e sua própria casa e televisão. Qualquer coisa contrária seria ilegal.
R. Por que então você permite que o professor apresente tais coisas a crianças com idade de 10, 12 ou 14 anos?
P. Mas isso é outra coisa. Pelo menos trata-se de um verdadeiro acontecimento histórico – pelo menos na visão do professor.
R. E isso torna o efeito do choque nas crianças menos intensivo, do que falar para elas que tudo é ficção?
P. O efeito do choque é ainda bem maior.
R. Isso eu acho também. Algumas crianças terão
pesadelos. Outras estarão convencidas que tiveram o diabo diante dos
olhos. Em todo caso, o efeito deste tipo de representação da matéria é
traumático em crianças e jovens.
P. Então você recomenda proibir que as crianças ouçam esse tipo de história?
R. Você não deveria intervir nas crianças, mas sim
nos professores. Você deveria falar com o professor de história de seu
filho para saber quando e como ele irá tratar o tema em sala de aula. Se
existe filme ou representação literária de crueldade no programa
escolar, exija que seus filhos sejam liberados destas aulas especiais.
Como responsável pela educação deles, você tem esse direito.
P. E o que eu digo como justificativa ao professor?
R. Se você que defender suas crianças dos ataques e
hostilidades, eu recomendo não argumentar historicamente, ou seja, com
afirmações que isso ou aquilo por algum motivo não seja verdade. Com
isso você só consegue inimizade por parte do professor e de todo o
colégio e coloca seu filho numa posição precária. Argumente de forma
puramente pedagógica como eu representei acima: à crueldade suas
crianças não devem ser submetidas nem através de filmes ou romances, nem
através de filmes didáticos ou literatura do Holocausto. Você se
reserva o direito de explicar este tema aos seus filhos de forma
adequada.
Se você não se intimida com conflitos, você pode com certeza participar da aula, caso tenha tempo. Mas também lá eu iria argumentar menos histórico, mas sim pedagogicamente.
Se você não se intimida com conflitos, você pode com certeza participar da aula, caso tenha tempo. Mas também lá eu iria argumentar menos histórico, mas sim pedagogicamente.
P. Mas mesmo que eu mantenha meus filhos afastados da sala de aula, o tema não pode ser escondido deles.
R. Você não deveria e não pode fazer isso. As
horas em que seu filho não está na escola, você deve compensar em casa.
Você deve esclarecer a seu filho porque ele não deve participar destas
aulas, tanto com motivos pedagógicos quanto históricos. E, sobretudo,
você deve esclarecer seus filhos porque ele deve falar sobre os motivos
históricos com o máximo cuidado. Desta forma, você fornece a ele uma
importante introdução em sociologia, tema “Tabu da sociedade”,
um tema que é silenciado em cada escola. Desta maneira seu filho
aprende não apenas o que as outras crianças aprendem, mas também por que
é discutível e como e de qual modo este tema penetra até a medula de
nossa sociedade e a domina. Ao final, seu filho não se sentirá excluído,
mas ao contrário, até privilegiado. Ele se sentirá especial, pois a ele
foi participado um tipo de segredo proibido.
R – Germar Rudolf
P – Público
Frases do texto original foram destacadas em negrito pela Equipe do Inacreditável – NR.
Quem é Germar Rudolf?[151] Documento do IMT 3420-PS; 3422-PS; Prova material URSS-393; IMT, Vol. VII, p. 175, 597-600; Vol. 8, p. 469; Vol. 19, p. 47, 506; Vol. 22, p. 496.
[152] Semelhante acusação durante a Primeira Guerra Mundial, compare Arthur Ponsonby, nota [118].
[153] The Daily Telegraph, “Jewish Soap tale ‘was Nazi lie’”, 25/4/1990
[154] Barbara Amouyal, “Doubts over Evidence of Camps Survivors”, Jerusalem Post, 17/8/1986
[155] US-National Archives, 238-NT-270.
[156] Filip Müller, Sonderbehandlung. Drei Jahre in den Krematorien und Gaskammer von Auschwitz, Verlag Steinhausen, Munique 1979, p. 207 et seq.
[157] idem, p. 217 et seq.
[158] S. Wiesenthal, Der neue Weg (Viena), nr. 15/16 & 17/18, 1946; Career affidavit of SS-Hauptsturmführer Dr. Konrad Morgen, National Archives, Record Group 28, nr. 5741, Office of Chief Counsel for War Crimes, 19/12/1947; Filip Friedman, This Was Oswiecim. The Story of a Murder Camp, United Jewish Relief Appeal, Londres 1946; compare Härtle, Freispruch für Deutschland, Schütz Göttingen 1965, p. 126 et seq.; no cemitério de Greenwood em Atlanta (Georgia, EUA) encontra-se como monumento do Holocausto uma lápide com 4 pedaços de “sabão de judeu”; R. Faurisson, “Le savon juif”, Annales d’histoire révisionniste, 1(1987), p. 153-159 (www.vho.org/aaargh/fran/archFaur/1986-1990/RF8703xx3.html).
[159] J.H. Perry, Chemical Engineer’s Handbook, Wilmington Delaware 1949, p. 1584.
[160] Este argumento eu retirei da palestra de C. Mattogno “Os crematórios de Auschwitz e Birkenau”, em Ernst Gauss (Ed.), nota [38], p. 281-320 (www.vho.org./D/gzz/13.html).
[161] 3421-PS, 3422-PS, 3423-PS; IMT, Vol. 3, p. 514-516.
[162] A. L. Smith, Die “Hexe von Buchenwald”, Böhlau, Colônia 1983, p. 103, 138, 153, 164; compare U.Walendy, HT nr. 43, Editora para questões populares e pesquisa de história contemporânea, Vlotho 1990, p. 15-; G. Frey, Vorsicht Fälschung, FZ-Verlag, Munique 1991, p. 200-; A. Mohler, nota [141], p. 133 et seq.
[163] A.L. Smith, nota [162], pág. 227
[164] A análise de uma relíquia no US National Archive resultou no veredicto: pele de um grande animal, compare David Irving, “Pele humana”, VffG, 3(2) (1999), p. 214-216; Jean Plantin, “Der Mythos von Gebrauchsobjekten aus Menschenhaut”, 5(4) (2001), p. 397-401.
[165] A.L. Smith, op. cit., p. 138.
[166] ibidem, p. 127 et seq.; confirmado por Wolfgang Röll, Diretor da coleção do CC de Buchenwald, e-mail de 29/7/2004 (wroell@buchenwald.de). Trata-se aqui de Eric Wagner que realizou seu doutorado na Universidade de Jena.
[167] Robert Neumann, Hitler – Aufstieg und Untergang des Dritten Reiches, Oldenburg, Munique 1961, p. 183; 3423-PS; IMT, Vol. 3, p. 516.
[168] U. Walendy, HT nr. 43, Editora para questões populares e pesquisa de história contemporânea, Vlotho 1990, p. 18.
[169] US Army Audio-Visual Agency SC 203584.
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