Um pequeno experimento
Atualmente, uma das melhores referências sobre o Holocausto judeu é o livro do químico alemão Germar Rudolf, Vorlesung über den Holocaust. Este livro está disponível a todos pela Internet e o que poucos sabem, é que ele deveria ter sido escrito em conjunto com o suíço Jürgen Graf. Devido a contratempos de ambas as partes, este trabalho não foi realizado. Mas caso assim o fosse, a obra deveria ter sido um misto entre a existente e este novo livro de Jürgen Graf, Die neue Weltordnung und der Holocaust (A Nova ordem mundial e o Holocausto).
Este livro também foi escrito simulando o ambiente de uma classe escolar, onde os alunos são confrontados pelo Prof. Bruckner com os mitos provenientes da propaganda de guerra aliada e da poderosa, mas decadente, Indústria do Holocausto.
Selecionamos um extrato do Capítulo I, Fakten, die zum Nachdenken anregen (Fatos que estimulam a reflexão):
Bruckner: Minhas senhoras e
senhores, eu gostaria de cumprimentá-los carinhosamente nesta primeira
aula. Como anunciado, nós trataremos nos próximos dias de um tema
especial da recente história alemã e européia. Para lhes proporcionar
uma noção deste delicado tema que apresentaremos a seguir, eu gostaria
de iniciar minhas explanações com um pequeno experimento.
Permitam-me perguntar, quem de vocês sabe lidar
bem com o computador e domina bem o inglês? … Sim, a dama de vestido
azul? Posso saber como você se chama?
E. (Estudante): Valentina.
Bruckner: Muito bem, Valentina,
vá por favor na sala ao lado, onde há um computador, conecte-o à
Internet, procure através do mecanismo de busca google.com os primeiros dois resultados da procura pela palavra-chave “Lebensborn” e imprima os dois artigos. Muito obrigado…

Enquanto a colega de vocês imprime o texto, eu gostaria de explicar rapidamente aos demais sobre o que se trata.
“Born” é uma antiga palavra alemã que significa
“Quelle” (Fonte); assim, “Lebensborn” significa “Quelle des Lebens” –
Fonte da vida. Esta foi a designação para uma organização fundada em
1936 sob a tutela do Reichsführer-SS Heinrich Himmler, que
oferecia oportunidade às mães solteiras de trazer seus filhos ao mundo
em creches, as quais se ocupavam com a mãe e criança, após o nascimento
desta.

Órfãos recebiam proteção e uma nova família
As mães eram encorajadas a casar com os pais de suas
crianças, porém, adoções também foram intermediadas. A organização foi
financiada pela SS, a qual estipulou certas condições para a aceitação
das mães: ambos os pais deveriam ser saudáveis, de descendência ariana e
não podiam ter antecedentes criminais.

Cuidados especiais com as crianças: objetivos da Lebensborn
Ainda durante a época da guerra, a propaganda aliada começou a espalhar noticiários específicos sobre a Lebensborn:
estas creches, assim dizem, tratava-se de “Bordéis da SS”, “Fábricas de
bebês de Himmler” e “Central de vítimas para germanização de crianças
raptadas nos
territórios ocupados”.
territórios ocupados”.
A 20 de outubro de 1947, iniciou em Nurenberg um
dos chamados “Processos do pós-guerra” contra organizações
nacional-socialistas, que foram levadas a cabo pelos norte-americanos,
ou seja, sem participação dos soviéticos, britânicos e franceses. Um
destes processos – “Fall VIII, Rasse- und Siedlungshauptamt der SS”
(Caso VIII – Administração principal para raça e colonização interna)
ocupou-se também com a Lebensborn.
Acusação n° 1 abordou os Crimes contra
Humanidade, iniciando com o seqüestro de crianças estrangeiras e rapto
de recém-nascidos das trabalhadoras dos leste com objetivo de extermínio
ou germanização.
Acusação n° 2 imputava aos acusados o saque à propriedade privada e pública na Alemanha e nos territórios ocupados.
Acusação n° 3 atribuía a eles a participação em uma organização criminosa.
Acusação n° 2 imputava aos acusados o saque à propriedade privada e pública na Alemanha e nos territórios ocupados.
Acusação n° 3 atribuía a eles a participação em uma organização criminosa.
A 10 de março de 1948, após cinco meses de
intensiva investigação, interrogatório de testemunhas assim como
verificação de arquivos, o Tribunal Militar norte-americano em
Nurenberg, chegou à seguinte conclusão contra os responsáveis pela
organização Lebensborn e.V.:
O diretor da Lebensborn e.V., SS-Standartenführer Max
Sollmann, assim como seus principais funcionários foram absolvidos das
acusações 1 e 2 e somente condenados na acusação de número 3, por
pertencerem à SS, uma organização considerada criminosa pelo IMT. A
acusada Inge Viermetz (vice-diretora da seção A) foi absolvida de todas
as acusações.
Sobre a acusação de que a Lebensborn tenha raptado crianças estrangeiras e levado-as para a Alemanha, o Tribunal Militar norte-americano declarou:
“A maioria das crianças, que de alguma forma entraram em contato
com a Lebensborn, eram órfãs alemãs. Fica claro através das provas, que a
Lebensborn procurava evitar trazer crianças (estrangeiras) em suas
dependências que ainda tinham parentes. A Lebensborn ia ainda mais
longe, lá, onde as documentações eram insuficientes, e aprofundava as
investigações para determinar a identidade das crianças e descobrir se
elas ainda tinham parentes.
Quando se descobria que um dos pais ainda vivia, então a Lebensborn não procedia com a adoção como nos casos de órfãos, mas sim permitia que a criança fosse acolhida por uma família alemã, após que esta família alemã fosse submetida a uma verificação, objetivando determinar a reputação da família assim como a capacidade para alimentar e educar a criança.”[1]
Quando se descobria que um dos pais ainda vivia, então a Lebensborn não procedia com a adoção como nos casos de órfãos, mas sim permitia que a criança fosse acolhida por uma família alemã, após que esta família alemã fosse submetida a uma verificação, objetivando determinar a reputação da família assim como a capacidade para alimentar e educar a criança.”[1]
O Tribunal Militar norte-americano, cuja tarefa
constituía em acusar gravemente onde possível as organizações SS,
determinou claramente que a Lebensborn era uma organização de caridade e
nada mais. Estavam, então, extintos os rumores sobre “Bordéis da SS”,
“Local para procriação de descendentes arianos” e “Roubo de crianças
estrangeiras”? De forma alguma. Meio século depois do final da guerra, o
diretor judeu Arthur Brauner dirigiu um filme com o título Lebensborn e.V., o qual, segundo Brauner, “esclarece de forma inconseqüente um dos capítulos mais escuros do Reich de mil anos”.

Propaganda difamatória dos deturpadores da paz mundial
Nesta película se vê como um SS-Obersturmbannführer se comporta frente a um grupo de formosas garotas semi-nuas da BDM (Liga das garotas alemãs).
“Camaradas, vocês são verdadeiras nacional-socialistas? Do fundo do coração?”, ele pergunta.
“Sim”, jubilam as garotas.
“Eu agradeço, camaradas. Se vocês se inscreverem agora na lista, então vocês estarão convocadas a presentear o Führer com uma criança.”
“Sim”, jubilam as garotas.
“Eu agradeço, camaradas. Se vocês se inscreverem agora na lista, então vocês estarão convocadas a presentear o Führer com uma criança.”
Ansiosas, as garotas vão à mesa para se inscrever na lista de reprodução. O autor Erich Kern comenta sobre isso:
“Este filme mentiroso rodou praticamente o mundo todo. Através
dele, os americanos, suecos, franceses, ingleses, dinamarqueses,
holandeses, italianos assim como indianos, árabes, negros – em resumo
todos os povos, aprenderam a conhecer a essência alemã e sobre tudo a
mulher alemã.”[2]
Bem, entrementes, Valentina retornou com os
resultados da pesquisa na Internet. Posso perguntar o que você encontrou
com a ajuda do google.com?
E.: O primeiro texto provem da “Jewish Virtual Library”.
Eu traduzi do inglês:
“O projeto Lebensborn era um terrível projeto nazista [...]
Objetivo da sociedade era oferecer a garotas ‘racialmente puras’ a
possibilidade de parir secretamente uma criança. A criança foi fornecida
então a um organismo SS, o qual se ocupava de sua educação e adoção.
[...] A partir de 1939, um dos aspectos mais terríveis da Lebensborn era
o seqüestro de crianças ‘racialmente dotadas’ dos territórios do leste.
[...] Foi feito de tudo para que estas crianças rejeitassem e
esquecessem seus pais. [...] Crianças que se comportavam de foram
repulsiva perante a ideologia nazista eram espancadas freqüentemente. A
maioria delas foram finalmente deportadas e assassinadas nos Campos de
Concentração (principalmente em Kalish, na Polônia).” [3]
Bruckner: Muito obrigado. E agora leia para nós, por favor, o seguinte extrato do segundo texto, que foi retirado do Website shoa.de!
E.: “Himmler [...] ordenou seus
soldados a trazer todas crianças com aparência ‘ariana’ nos países
ocupados como Polônia, França e Iugoslávia para germanização. Eles
raptaram crianças louras e de olhos azuis simplesmente das ruas ou de
seus pais sob falsas promessas.”
Bruckner: Muito obrigado,
Valentina. Minhas senhoras, meus senhores, quem pode responder o que eu
quis almejar com esse pequeno experimento?
E.: Você quis demonstrar com esse exemplo como lendas históricas se mantêm firmemente.
Bruckner: Exato. Cinqüenta e sete anos após o Tribunal Militar norte-americano ter absolvido a Lebensborn de
todas as acusações, grosseiras e mentirosas propagandas do tempo da
guerra são divulgadas vivamente. Embora vocês não encontrem mais um
único ou também parcialmente sério historiador que defenda estas
mentiras, na mídia e infelizmente também nas escolas estas lendas ainda
são divulgadas.
A mídia brasileira parece também estar contaminada com o estilo superficial e tendencioso quando o assunto é “nazismo”. Neste artigo temos a melhor prova disso – NR.
“Heinicker foi tirado dos pais na Ucrânia em 1942, aos dois anos,
e levado para a Alemanha, onde acabou entregue a uma família rica”.
[1] Sobre o processo contra a Lebensborn, veja Heinrich Wendig, Richtigstellungen zur Zeitgeschichte, Heft 1, Grabert Verlag, Tübingen 1990.[2] Erich Kern, Meineid gegen Deutschland, Verlag K.W. Schütz, Göttingen 1968, pag. 54.
[3] http://www.jewishvirtuallibrary.org/jsource/Holocaust/Lebensborn.html
Artigo publicado originalmente em nosso Portal a 02/09/2008.
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