sábado, 20 de setembro de 2014

Dogmatização do ensino público brasileiro

A 15 de setembro de 2010, foi aprovada na Câmara Legislativa de Porto Alegre a obrigatoriedade do ensino sobre o holocausto na rede municipal de ensino. Este ato “democrático” é mais um exemplo de politização da educação pública em detrimento da razão e liberdade científica. Políticos com discutível conhecimento sobre o tema impõem às nossas crianças uma visão tendenciosa deste episódio da história. Cui Bono?

Projeto de lei de um representante do povo. De qual povo?

A Câmara de vereadores de Porto Alegre sucumbiu diante de um projeto de lei do legislativo nº 115/09, segundo o qual levará certamente às crianças gaúchas uma visão parcial da historiografia da Segunda Guerra Mundial. Não que isso não seja feito pelos meios de comunicação, mas sua inclusão no currículo escolar municipal revela-se como uma nefasta dogmatização do ensino público. Muitas “verdades” sobre este polêmico episódio da história são passadas às novas gerações sem qualquer ponderação crítica, embora já tenham sido refutadas por diversos autores. Um exemplo disso seria o número mágico dos seis milhões de judeus assassinados e que o autor deste torpe projeto, vereador Valter Nagelstein, faz questão de lembrar em seu blog:

“O holocausto foi responsável pela morte de 6 milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial”.


Retorno à Idade Média

A imposição no currículo escolar de um episódio da historiografia mundial que claramente está permeada de contradições, significa um tremendo retrocesso do desenvolvimento humano. Ao invés de educarmos nossas crianças para que elas sejam críticas ao ponderar as diversas argumentações sobre qualquer tema, a câmara dos “representantes do povo” (de qual povo afinal?) de Porto Alegre quer bitolá-las com a velha propaganda de guerra sobre a Segunda Guerra Mundial, em particular, com o relato não raramente fraudulento do suposto holocausto judeu.

Conforme foi obrigado a reconhecer, o pesquisador judeu Van Pelt declarou que “99% dos testemunhos não podem ser comprovados”. Como tudo aquilo que sabemos sobre o holocausto provém basicamente do depoimento das testemunhas oculares ou da confissão sob tortura dos funcionários dos campos de concentração, não poderia haver uma palavra final sobre isso apenas baseada nos testemunhos. Não existe qualquer documento ou prova pericial técnica que corrobore qualquer destas teses sobre câmaras de gás, alegadamente a mais monstruosa arma usada no plano de extermínio planejado pelo governo alemão para assassinar em massa sistematicamente a população dos judeus europeus.

Quem não se lembra do “equívoco” de Ben Abraham no debate sobre o holocausto na Bandeirantes? Ou ainda dos gêiseres de sangue, da estória sobre os lobos ou ainda das maçãs jogadas pela cerca? O artigo Panorama das mentiras mostra o que poderá ser ensinado nas escolas gauchas – NR.

Mas como podemos ter certeza desta versão “oficial” criada a partir dos testemunhos se cada vez mais aparecem enormes contradições sobre suas declarações? O que leva alguns vereadores a assumir como notória a versão corrente do suposto holocausto? Com os atuais instrumentos de informação, a saber, a internet, não podemos mais aceitar a tese de desconhecimento a cerca do tema. Tudo leva a crer que se trata aqui de uma decisão política para beneficiar algum grupo de interesse. Certamente a dogmatização do ensino não visa formar melhores cidadãos. Há formas mais inteligentes para esclarecer nossos jovens quanto ao significado vazio e dúbio da “transformação social livre de qualquer preconceito e discriminação” ou quanto à necessidade de respeito aos outros seres humanos.

Lavagem cerebral

O projeto do vereador judeu em sua forma original era tão infame, que acarretou a supressão de seu 2º artigo: “Fica obrigatória, em cada semestre, a exibição de pelo menos 1 (um) filme, dramático ou documental, sobre o holocausto, que reproduza os fatos de forma fiel à história.”


Vereador Nagelstein: “Nós ainda vivemos na sombra do holocausto, uma sombra que não se dissipa e que nunca se dissipará”

O vereador Nagelstein queria submeter as crianças gaúchas em fase de formação moral, às conhecidas imagens da propaganda de atrocidades sobre a Segunda Guerra. Vamos imaginar uma família cujos pais procuram evitar que seus filhos assistam o lixo violento exibido em horário livre na televisão. Toda preocupação dos pais estaria fadada ao fracasso, pois na escola seus filhos seriam expostos à toda desgraça originária de qualquer conflito bélico. Eles poderiam ver aqueles corpos cadavéricos e nus das vítimas de tifo que morreram aos milhares em campos de concentração, ou então os corpos despedaçados da população civil alemã, alvo de uma plano de bombardeamento sistemático para aniquilar as cidades da Alemanha. Com suas bombas incendiárias e de fósforo, este sim foi o verdadeiro holocausto da guerra. Será que o holocausto de Dresden vai ser ensinado nas escolas de Porto Alegre?

Cui Bono?

Todas essas chicanas do poder público são fruto do trabalho insistente de grupos de interesses no mínimo duvidosos, que não visam o bem coletivo, mas se apropriam da idéia do “interesse público” para dar carona a seus objetivos particulares, vide mais um exemplo: o projeto de lei 987/07 do deputado federal Zaturansky. Para preparar o “cidadão para a reflexão” bastaria que houvesse amplo debate isento e sem constrangimentos de qualquer natureza sobre o tema. Qual será o comportamento dos professores se algum aluno abordar uma tese revisionista nas escolas de Porto Alegre? Isenção ou indignação? Quem formará o corpo docente com as mais recentes teses revisionistas? Certamente eles não serão instruídos sobre tais teses em seminários ou nas viagens financiadas pelas organizações sionistas ao museu do holocausto Yad Vashem, em Israel.

Toda tentativa em institucionalizar o suposto holocausto somente reaviva a discussão, acaba despertando mais mentes críticas e direciona o holofote da verdade para o tema. Com a internet, o monopólio da informação acabou. O apelo emocional deste projeto de lei é a última arma que eles podem empregar contra a verdade. E isso em nada nos surpreende, pois sem esta componente emocional, o holocausto não se sustenta frente à mais simples análise racional séria e objetiva – NR.

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A “Solução Final” da Questão Judaica
Certamente existiu uma solução final do tema em questão. Os próprios nacional-socialistas expressaram textualmente sobre a “Solução Final da Questão Judaica”. Eles eram sabidamente a favor, desde o início, do afastamento dos judeus da Alemanha. É consenso entre todos os historiadores, que a política do Terceiro Reich a respeito dos judeus, até pouco antes da invasão da União Soviética por parte da Wehrmacht, não tinha qualquer intenção de extermínio, mas sim a vontade de colocar em movimento o maior número de judeus quanto fosse possível para deportação fora da área de influência alemã.

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