Afinal, o final dessa imensa nódoa de ódio, rancor e virulência na história da humanidade!
Kaufman fecha com
chave de lodo suas "ideias" plantando sordidamente sementes de medo e
apreensão no leitor, inclusive apelando, de novo, para Cristo! Como se
os judeus tivessem algum sentimento especial por Ele, como têm por seus
patriarcas.
8. "Deixe-nos esquecer..."
Talvez no futuro...
Estados
Unidos entraram na guerra. A luta é longa e amarga, mas finalmente os
Aliados avançam. Seus exércitos cercaram a Alemanha.
Alemanha
percebe que perdeu novamente. Ela não quer invasões. Ela teme a
vingança há muito tempo. Assim, ela conclama a paz. Venha o Armistício!
E logo depois, como antes, a Alemanha considera que as expressões "Humanidade" - que tem degradado; "Justiça" - que ela tem distorcido; e "Deus" quem tem profanado, tenha um irresistível apelo de vendas aos Aliados Estadistas.
Alemanha coloca sua máquina de propaganda para trabalhar.
Logo, os homens das nações vitoriosas estão pedindo:
"Paz com honra!" - "Justiça sem rancor!" - "Deus e misericórdia!".
E todos as outras fracas e pegajosas frases que confundem a mente
cansada e as emoções exauridas do povo sofredor da guerra que dizimou
democracias.
Esqueceu-se
da súbita exuberância de uma paz que não é paz; são todos os filhos
corajosos que foram sacrificados para o monstro da Alemanha; esquecida é
a situação dos países cujos recursos foram drenados, e cuja energia
estava esvaída em decorrência da ofensiva dos Teutônicos. Esquecido,
também, é o imposto devido para as gerações ainda por nascer. Esquecido,
como em 1918, é o dia da vinda do próximo líder alemão.
Sim:
todos esquecidos, porque os Aliados não podem resistir a tal apelo. E
assim, apesar de uma centena de anos e uma centena de casos que tem
demonstrado a hipocrisia de uma promessa alemã, os aliados vão cair mais
uma vez sua vítima.
Esquecem-se
que a luta que travaram não era um esporte de competição; que o seu
adversário era uma besta, não um ser humano! E assim, transbordando com o
germe infeccioso do sentimento, eles estendem a mão à queda do adversário e ajudam-no a se levantar.
Eles dão tapinhas nas costas dele com um caloroso "Sem ressentimentos, velho!" e felizes, que a guerra já terminou e fez com que retornassem às suas casas.
Acreditando, sinceramente, que a guerra alemã não voltará.
Acreditando que, de algum modo, de alguma maneira inexplicável, a Alemanha aceitou Cristo.
Uma década se passa. Uma década de trabalho árduo e muitos sacrifícios.
Uma década de muito suor e pouco prazer.
Mas os povos democráticos não mentem. Eles estão construindo um mundo melhor para seus filhos.
Então eles pensam.
Enquanto isso, a Alemanha cresce forte e robusta.
Seu
exército é maior e mais poderoso do que nunca; ela desenvolveu novas
armas cuja atrocidade supera toda a imaginação. Ela havia encontrado um
novo líder. E o seu povo guerreiro de alma é novamente chamado a
conquistar o mundo.
Uma vez mais, a terra treme sob a marcha da bota alemã.
Como uma cobra, Alemanha está pronta:
Ela ataca!
Os povos das nações civilizadas estão atordoados.
Eles exclamam: "Mas não pode ser outra vez!"
Mas é.
E desta vez, tarde demais!
Pela vitória da Alemanha. Ela é dona do mundo.
...
E assim, mil anos de paz foram vendidos ao diabo por um momento de
relaxamento! E só porque os homens tentaram acalmar o corpo, ao invés de
eliminá-lo para sempre a bestial alma de guerra do alemão!
O sol agora treme à medida que sobe em cima de um mundo de trevas.
Para escravos ao alemão são as crianças, um dia, livres.
A civilização não é mais. Perversidade é ódio desenfreado.
Mesmo a lua estremece como diminui em um frio terrível.
Isto é, enfim, "Deutschland Ueber Alles" (Alemanha acima de tudo!)
Deve ser assim?
Nossa escolha está ainda diante de nós:
Falso sentimento ou uma decisão corajosa.
O que deve ser?
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